Igreja


Cáritas Brasileira envia mais de 1 milhão de reais aos africanos

CNBB


Lançada em agosto deste ano pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sob coordenação da Cáritas Brasileira, a Campanha SOS África mobilizou milhares de brasileiros e brasileiras que prestaram solidariedade aos povos da África por meio de doações financeiras. Até o momento, foi arrecadado e enviado 1 milhão e 300 mil reais.

O objetivo da campanha emergencial é arrecadar fundos para a compra, principalmente, de alimentos e água potável para os milhões de africanos que ainda sofrem com a pior seca já registrada nos últimos 60 anos. A catástrofe ambiental atinge o Chifre da África (região Nordeste do continente que compreende países como Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritréia), atinge 13 milhões de pessoas e já matou cerca de 30 mil crianças de fome.


RETA FINAL DO CONCURSO PARA CRIAÇÃO DE LOGO JMJ RIO2013


Inscrições até o dia 31 de outubro

RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 20 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – Termina dia 31 de outubro o prazo para quem deseja participar do concurso que irá escolher o logotipo oficial da JMJ RIO2013. Os primeiros trabalhos já chegaram ao Comitê Organizador Local (COL/Rio), com as artes que irão concorrer ao símbolo oficial do encontro dos jovens com o Papa Bento XVI em 2013 no Rio de Janeiro.
Do interior do Ceará à Itália, pessoas de todos os cantos do mundo aderiram à campanha. Em uma nota enviada a ZENIT, os organizadores da JMJ recordam: “Não é preciso ser um profissional da área (publicitário, designer) para entrar na disputa; o único pré-requisito é uma boa ideia na cabeça e o desejo de participar”.
Para quem tem dúvidas quanto aos trâmites do concurso, o setor de Comunicação da JMJ RIO2013 responde às principais perguntas enviadas ao setor. Para mais informações sobre o edital, basta acessar o site oficial da Jornada (www.rio2013.com) ou enviar um e-mail paracomunic@rio2013.com.
Os organizadores recordam os principais critérios para a confecção do logotipo: desenho original e inédito; incluir as siglas JMJ RIO2013; refletir a identidade cristã do evento; conter uma cruz ou uma referência clara e inequívoca ao símbolo; ser representativa do Rio de Janeiro; não poderão ser utilizadas fotos na composição da logomarca proposta; o lema da JMJ RIO2013 deverá servir de inspiração: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19).
Podem participar do concurso pessoas acima de 18 anos, ou menores expressamente autorizados por seu(s) representantes(s) legais. O concurso é aberto para todas as pessoas de qualquer país do mundo.


Para realizar sua missão, Igreja deve “desmundanizar-se”





FREIBURG, domingo, 25 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – Se a Igreja pretende realizar plenamente sua missão, deve “destacar-se da mundanidade”, fazendo que o chamado à abertura prevaleça sobre a atenção à organização e à institucionalização.
Esta foi a mensagem do Papa hoje à tarde, no Konzerthaus de Freiburg, aos católicos comprometidos na Igreja e na sociedade, no último encontro da sua visita de quatro dias à Alemanha.
“Assistimos, há decênios – disse o Pontífice em seu discurso, o mais longo dos pronunciados nesta 21ª viagem apostólica, a terceira à sua pátria –, a uma diminuição da prática religiosa, constatamos o crescente afastamento duma parte notável de batizados da vida da Igreja.”
“Surge a pergunta: Porventura não deverá a Igreja mudar? Não deverá ela, nos seus serviços e nas suas estruturas, adaptar-se ao tempo presente, para chegar às pessoas de hoje que vivem em estado de busca e na dúvida?”
“Uma vez alguém instou a beata Madre Teresa a dizer qual seria, segundo ela, a primeira coisa a mudar na Igreja. A sua reposta foi: tu e eu!”, recordou.
“Este pequeno episódio evidencia-nos duas coisas: por um lado, a Religiosa pretendeu dizer ao seu interlocutor que a Igreja não são apenas os outros, não é apenas a hierarquia, o Papa e os Bispos; a Igreja somos nós todos, os baptizados. Por outro lado, Madre Teresa parte efetivamente do pressuposto de que há motivos para uma mudança. Há uma necessidade de mudança. Cada cristão e a comunidade dos crentes são chamados a uma contínua conversão”, explicou.
O Pontífice se perguntou, portanto, em que consiste esta renovação. “Mas, no caso da Igreja, o motivo fundamental da mudança é a missão apostólica dos discípulos e da própria Igreja. (…) A Igreja deve verificar incessantemente a sua fidelidade a esta missão”.
O Papa advertiu que, “por causa das pretensões e condicionamentos do mundo, o testemunho fica muitas vezes ofuscado, são alienadas as relações e acaba relativizada a mensagem”.
Para cumprir a sua missão, a Igreja deve “continuamente manter a distância do seu ambiente, deve por assim dizer 'desmundanizar-se'”.
Duas tendências
A Igreja deve seu ser à permuta desigual entre Deus e o homem. “Encontra o seu sentido exclusivamente no compromisso de ser instrumento da redenção, de permear o mundo com a palavra de Deus e de o transformar introduzindo-o na união de amor com Deus.”
Neste sentido, afirmou, “está sempre em movimento, deve colocar-se continuamente ao serviço da missão que recebeu do Senhor”.
No entanto, advertiu, existe “uma tendência contrária, ou seja, a de uma Igreja que se acomoda neste mundo, torna-se auto-suficiente e adapta-se aos critérios do mundo. Deste modo, dá uma importância maior, não ao seu chamamento à abertura, mas à organização e à institucionalização”.
Por isso, a Igreja “deve esforçar-se sem cessar por destacar-se da mundanidade do mundo” e, neste sentido, “a história vem em ajuda da Igreja com as diversas épocas de secularização, que contribuíram de modo essencial para a sua purificação e reforma interior”.
Secularização, positiva
“De fato, as secularizações – sejam elas a expropriação de bens da Igreja, o cancelamento de privilégios, ou coisas semelhantes – sempre significaram uma profunda libertação da Igreja de formas de mundanidade: despojava-se, por assim dizer, da sua riqueza terrena e voltava a abraçar plenamente a sua pobreza terrena.”
Assim, explicou, “liberta do seu fardo material e político, a Igreja pode dedicar-se melhor e de modo verdadeiramente cristão ao mundo inteiro, pode estar verdadeiramente aberta ao mundo. Pode de novo viver, com mais agilidade, a sua vocação ao ministério da adoração de Deus e ao serviço do próximo”.
A Igreja se abre ao mundo, “não para obter a adesão dos homens a uma instituição com as suas próprias pretensões de poder, mas sim para os fazer reentrar em si mesmos e, deste modo, conduzi-los a Deus”.
Diante dos escândalos
Neste sentido, o Papa lamentou que os escândalos atuais relacionados ao clero tenham ensombrecido a mensagem da Igreja.
“Cria-se uma situação perigosa, quando estes escândalos ocupam o lugar do skandalon primordial da Cruz tornando-o assim inacessível, isto é, quando escondem a verdadeira exigência cristã por trás da incongruência dos seus mensageiros”, advertiu o Papa.
Por isso, sublinhou a necessidade de “depor tudo aquilo que seja apenas táctica e procurar a plena sinceridade, que não descura nem reprime nada da verdade do nosso hoje, mas realiza a fé plenamente no hoje vivendo-a precisa e totalmente na sobriedade do hoje, levando-a à sua plena identidade, tirando dela aquilo que só na aparência é fé, não passando na verdade de convenções e hábitos nossos”.
“Uma Igreja aliviada dos elementos mundanos é capaz de comunicar aos homens, precisamente no âmbito sociocaritativo – tanto aos que sofrem como àqueles que os ajudam –, a força vital particular da fé cristã”, concluiu

 

Bento XVI confia no futuro do cristianismo na Alemanha



Papa se despede dos seus conterrâneos no aeroporto de Lahr



FREIBURG, domingo, 25 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – O Papa Bento XVI se despediu da sua pátria hoje à tarde com um discurso, diante das autoridades federais e locais, e nele sublinhou sua confiança no futuro da Igreja na Alemanha, depois do que pôde ver e ouvir nesta viagem apostólica.
O Papa chegou ao aeroporto de Lahr após participar de um encontro com as “forças vivas” da Igreja Católica na Alemanha, no Koncerthaus de Freiburg. Lá, recebeu a última saudação do presidente federal, Christian Wulff, e das autoridades civis e religiosas alemãs.
Em sua despedida, o Papa agradeceu aos presentes “por estes dias estupendos, por tantos encontros pessoais e pelos inumeráveis sinais de atenção e de estima que me manifestaram”.
Afirmou que os dias transcorridos em seu país foram comoventes e ricos em acontecimentos, e destacou os encontros com os líderes de outras confissões cristãs e de outras religiões, muito significativos por acontecerem no “país da Reforma”.
Mas recordou que sua visita estava dirigida de maneira especial aos católicos e destacou que poder celebrar e rezar “nas partes do País onde, por decênios, se tentou remover a religião da vida das pessoas”, permite-lhe “ter confiança no futuro do cristianismo na Alemanha”.
“Como já sucedeu durante as visitas precedentes, pôde-se experimentar a multidão de pessoas que aqui testemunham a própria fé e tornam presente a sua força transformadora no mundo atual”, sublinhou.
Também destacou a importância da vigília celebrada ontem à noite em Freiburg com os jovens, seguindo os passos deixados “pelaimpressionante Jornada Mundial da Juventude em Madri”.
O Papa exortou os católicos alemães “a continuar, com força e confiança, o caminho da fé, que faz as pessoas voltarem às raízes, ao núcleo essencial da Boa Nova de Cristo”.
“Haverá – e já existem – comunidades pequenas de crentes que, com o seu entusiasmo, difundem raios de luz na sociedade pluralista, fazendo a outros curiosos de procurar a luz que dá vida em abundância”, acrescentou.
Ele se despediu dos seus conterrâneos recordando o lema da sua viagem, que conclui com este ato: “Onde Deus está presente, há esperança e abrem-se perspectivas novas e, frequentemente, inesperadas que vão para além do hoje e das coisas efêmeras”.
“Neste sentido, acompanho nos pensamentos e nas orações o caminho da Igreja na Alemanha”, concluiu.
Terminada a cerimônia, o Pontífice se dirigiu, com seu séquito, ao avião papal, que o leva de volta a Roma.
Protestantes e católicos divergem sobre reabilitação de Lutero
Por Tom Heneghan
BERLIM (Reuters) - Entre as divergências visíveis entre católicos e protestantes durante a visita desta semana do papa Bento 16 à Alemanha está um desentendimento sobre se Martinho Lutero, o monge reformista do século 16 que deu início à divisão da cristandade no Ocidente, foi reabilitado.
O papa Leão 9 expulsou Lutero da Igreja Católica Romana em 1521 com um decreto vociferante tachando-o de "escravo de uma mente depravada" e qualificando seus seguidores de "seita herege e perniciosa".
Mas o sucessor de Leão 9 nos dias atuais, Bento 16, falou de maneira tão positiva sobre a profunda fé de Lutero durante uma visita ao antigo mosteiro do monge, em Erfurt, na sexta-feira, que o principal bispo protestante da Alemanha anunciou que Lutero havia sido efetivamente reabilitado.
"Lutero conheceu hoje uma reabilitação de fato por meio da apreciação de seu trabalho", anunciou na sexta-feira a jornalistas o bispo Nikolaus Schneider, líder da Igreja Evangélica na Alemanha, após conversar com o papa.
"Ouvimos isso muito claramente da boca do papa", disse ele. "O que virá em seguida agora é uma outra questão."
O porta-voz do Vaticano, reverendo Federico Lombardi, não foi na mesma linha, em declarações neste sábado. "Dizer aquilo seria um exagero", afirmou ele a jornalistas em Freiburg, última parada nos quatro dias de visita do papa à sua terra natal. "Isto é algo sobre ter fé profunda e eu acho que enfatiza os pontos em comum que temos em nosso amor de fé."
O que se passou 490 anos atrás está assumindo novo significado na Alemanha porque os protestantes do país se preparam para celebrar o 500o aniversário das 95 teses de Lutero, o manifesto dissidente de 1517 que terminou por conduzir à Reforma.
Os protestantes gostariam que os católicos dissessem que Lutero não era um herege, mas um grande teólogo cristão. "Seria bom se eles pudessem declará-lo um doutor da Igreja", disse à Reuters a bispa luterana de Erfurt, Ilse Junkermann.
Bento 16, que antes de assumir o papado era o cardeal Joseph Ratzinger, é o primeiro papa que leu Lutero, conhece bem os luteranos e aprecia o que vê como os aspectos positivos dele - fé profunda, foco em Jesus, ênfase na Bíblia e domínio da língua alemã.
Quando era cardeal, Bento 16 também teve papel importante no acordo católico-luterano de 1999, no qual se estabelecia que não mais discordavam sobre algumas questões teológicas complexas levantadas por Lutero e removiam anátemas lançados de ambas as partes na época da Reforma.
Schneider afirmou que terão de ser feitas algumas concessões por ambos os lados para se chegar a um acordo até 2017. Como exemplo, ele disse que sua igreja não iria apresentar Lutero como "um herói intocável que nunca fez nada de errado".
Não está claro se o Vaticano, que não gosta de oficialmente desfazer iniciativas de papas anteriores, pode ou deseja ir tão longe como a reabilitação de fato de Lutero.
Alguns luteranos dizem que não precisam de um selo de aprovação do Vaticano.

Vaticano faixa monasterio e proibe danca de freira ex-stripper.

             
      

Bento XVI chega à Alemanha em visita que será marcada por protestos Papa fará visita de quatro dias à Alemanha.
Deputados prometem protesto contra a presença de Bento XVI.

Do G1 com agências internacionais
O papa Bento XVI chegou nesta quinta-feira (22) a Berlim para iniciar sua primeira visita de Estado à Alemanha, em viagem que deverá ser marcada por protestos. Às 10h30 locais (5h30 de Brasília), Bento XVI foi recebido ainda na pista do aeroporto pelo presidente da Alemanha, Christian Wulff, e a chanceler federal, Angela Merkel.
Bento XVI chega a Berlim para visita de quatro dias  (Foto: Reuters)Bento XVI chega a Berlim para visita de quatro dias (Foto: Reuters)
Ainda no avião, Bento XVI disse que a pedofilia é um 'crime' e afirmou ainda que entende os protestos contra sua visita. "É normal que as pessoas se sintam escandalizadas" pelos abusos sexuais por parte de clérigos contra menores, afirmou, destacando que a Igreja trabalhará contra este escândalo.
O Pontífice também afirmou que é 'normal' que em uma sociedade livre, neste tempo de secularização, haja pessoas que se manifestem contra sua presença. Ele disse que irá 'com muita alegria à minha Alemanha para levar Cristo à minha terra'.
O Papa acrescentou que o encontro ecumênico que acontecerá na sexta-feira em Erfurt é o 'ponto central' de sua viagem, já que os cristãos têm a missão de apresentar a mensagem de Cristo ao mundo. 'Os católicos e protestantes devem trabalhar juntos. É um elemento fundamental de nosso tempo secularizado', disse
Nesta quinta-feira, Bento XVI vai ao Parlamento federal, onde pronunciará um discurso que não será presenciado por mais de 100 deputados de esquerda. A visita do Papa está programada para quatro dias.

Cresce fé dos católicos na Indonésia




Por Antonio Gaspari
ROMA, quarta-feira, 21 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – O Pe. Giuseppe Buono é um missionário do PIME (Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras) que desempenhou o cargo de secretário nacional da Obra Pontifícia da Infância Missionária, secretário nacional da União Pontifícia Missionária do clero, religiosos e religiosas, fundador do Movimento Juvenil das Pontifícias Obras Missionárias (POM), fundador da Comunidade Missionária João Paulo II, além de ter sido também superior geral do PIME, docente de Missiologia nas faculdades pontifícias teológicas na Itália e no exterior e atualmente é visitador das missões de todos os continentes.
Nesta entrevista concedida a ZENIT, ele relata uma das suas viagens à Indonésia.
A Indonésia é um arquipélago gigantesco, com mais de 13 mil ilhas, com grandes diferenças humanas e naturais. É a fronteira entre a Ásia e a Oceania – Austrália e a quarta nação mais populosa do mundo, com mais de 230 milhões de habitantes. Conta com 128 vulcões ativos, 12 deles somente em Java.
Grande parte da população vive nas cinco ilhas maiores. A capital é Jacarta, com mais de 12 milhões de habitantes. A maioria da população é de religião islâmico-sunita; na ilha de Bali, a religião majoritária é o hinduísmo. Os católicos são somente 3% da população, sendo mais numerosos os cristãos protestantes.
ZENIT: Quais são as razões desta visita?
Padre Buono: Estive na Indonésia de 10 a 23 de agosto, para uma série de encontros programados pela Comunidade Missionária João Paulo II, fundada por mim em 1995 e dirigida por Yohana Halimah, que trabalha na Direção Nacional das POM. O diretor nacional destas, Pe. Romanus Harjito, nos acolheu e escreveu o prefácio da tradução indonésia do livro sobre o magistério mariano-missionário de João Paulo II. Outro organizador muito importante foi o Pe. Giustino, um jovem sacerdote de Jacarta, que se licenciou em teologia em Roma e que é fundador de um movimento pró-vida, muito ativo e envolvido. Comigo estavam cinco amigos, a quem convidei para compartilhar esta experiência de graça missionária.
ZENIT: A Indonésia é grande. Quais foram as etapas da visita e das atividades?
Padre Buono: As etapas da experiência missionária foram: Jacarta, a capital ultramoderna, Yogyakarta (Java), a ilha que muitas vezes sofre erupções vulcânicas, terremotos e tsunamis, e Bali, a pérola do arquipélago indonésio. Em Jacarta, houve encontros e celebrações na belíssima igreja de St. Yakobus, depois no santuário de Nossa Senhora de Fátima, em São José Matraman, na comunidade dos Missionários Xaverianos, na paróquia de São Boaventura, em Pulomas, e na sede da conferência episcopal nacional.
Em Java, os encontros se deram no santuário mariano de Jatiningsih, onde participamos também das celebrações da festa nacional da independência da Indonésia, depois na Casa de Espiritualidade Wisma Pojok e na igreja da Sagrada Família. Em Bali, as celebrações e as reuniões foram realizadas na catedral, na sede dos Missionários Verbitas, muito presentes e ativos na ilha, na paróquia de São José.
Eu já havia estado na Indonésia há dois anos, em agosto de 2009, e fiquei impressionado pela fé pura dos católicos indonésios, mas o que o Senhor nos ofereceu desta vez foi um espetáculo, comovente, de uma fé heroica, porque se vive entre uma maioria muçulmana sunita, entre milhares de minaretes de Jacarta, que cantam versos do Alcorão das quatro da manhã até o pôr do sol... Uma fé que se expressa na alegria de rezar, de ser úteis aos outros, acolhedores, disponíveis, unidos.
ZENIT: É verdade que há uma grande devoção a Maria?
Padre Buono: A particularidade da experiência vivida desta vez foi marcada por uma impressionante fé em Maria, venerada com estátuas belíssimas, sobretudo com a reprodução da gruta de Lourdes, que se encontra na entrada de quase todas as igrejas que visitamos. Ver os católicos indonésios rezarem na frente das estátuas de Nossa Senhora, quase absortos, com os olhos fechados e as mãos unidas, convida verdadeiramente a revisar certas formas de devoção nas nossas igrejas e nas nossas casas de cristãos...
ZENIT: Também o Beato João Paulo II parece gozar de grande popularidade...
Padre Buono: Isso me chamou muito a atenção. Nos encontros sobre ele, advertia-se quase a presença física do grande Papa polonês que visitou a Indonésia em 1989, em seu incansável caminho para levar o Evangelho a todos os homens. Quando se falava de João Paulo II, os olhos dos católicos se iluminavam, os corações vibravam de amor, as mãos aplaudiam constantemente. Pude palpar e sentir com o coração o quanto amam João Paulo II; até essas ilhas distantes, com quase a totalidade da população sendo muçulmana, vibram com um sentimento de devoção a ele. Meu livro sobre ele – “Com Maria pelos caminhos do mundo” –, traduzido ao indonésio e do qual foram impressas duas mil cópias, esgotou-se em poucos dias.
A última visita antes de deixar a Indonésia foi ao diretor das POM, Pe. Romanus Harjito, e, naturalmente, ao núncio apostólico, Dom Antonio Guido Filipazzi, que está na Indonésia há apenas três meses.

Na foto acima ela está com as pernas cobertas, mas, em suas apresentações, sempre descalça, as pernas – “intermináveis”, na avaliação de espectadores, e belas – apareciam sem problemas (veja video abaixo). Sua forma de dançar inclui o hábito de atirar-se ao chão, contorcendo-se, em movimentos sinuosos.
Anna Nobili,41 anos, exibia nos palcos várias das habilidades que incorporou a seu repertório em seu longo período como go-go girl de discotecas, stripper e protagonista de lap dance, invenção americana que, em determinadas casas noturnas, consiste em uma garota seminua, ou mesmo nua, sentar-se ao colo do cliente (vestido) e movimentar-se sem que ele possa tocá-la.
O problema, para o Vaticano, é que Anna “encontrou Jesus” numa visita à Basílica de Assis, na Itália, anos atrás, e em 2008 tornou-se freira. Uma freira dançante, que protagonizava shows e também “danças santas” coletivas – ela, usando legging, camiseta sem mangas, braços para cima, axilas ao vento, barriga de fora e acompanhada de dançarinas que animavam o público — em diferentes cidades da Itália e de outros países da Europa. Mas principalmente no monastério da Basílica da Santa Cruz de Jerusalém, em Roma.
“Utilizo o baile como forma de oração”, diz irmã Anna, que se declara “casada com Jesus”. Segundo a tradição, porém, na Basílica anexa ao monastério, que existe desde o século IV, estariam terra do local da crucificação de Jesus, em Jerusalém, e até uma relíquia da cruz, trazidas por Santa Helena de Constantinopla, mãe do imperador Constantino.
Apesar das seguidas demonstrações de fé de irmã Anna, algumas bem heterodoxas – “Jesus me devolveu a virgindade”, proclama --, o papa Bento XVI mandou fechar por tempo indeterminado o monastério onde ela mais se apresentava. O padre Ciro Benedettini, porta-voz do escritório de Imprensa do Vaticano, explicou a decisão, entre outras razões, como resultado de “uma investigação [que] detectou irregulariades financeiras e litúrgicas”.
No vídeo abaixo, uma apresentação de irmã Anna no ano passado, diante de 15 mil pessoas, em Rimini, no nordeste da Itália, durante uma grande reunião de católicos carismáticos – a Convocação Nacional dos Grupos e Comunidades de Renovação no Espírito.
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