Política/Economia


Inflação em SP tem aceleração a 0,34%

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo subiu 0,34 por cento na terceira quadrissemana de outubro, ante alta 0,27 por cento na segunda, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira.
Os custos do grupo Alimentação tiveram avanço de 0,47 por cento agora, similar à leitura anterior de 0,46 por cento. Os de Habitação subiram mais, em 0,58 por cento na terceira quadrissemana, comparado a 0,43 por cento na segunda.
(Reportagem de Vanessa Stelzer)

PCdoB usa programa na TV como plataforma contra denúncias

SÃO PAULO (Reuters) - O PCdoB aproveitou seu programa gratuito na TV nesta quinta-feira para defender a si e ao ministro do Esporte, Orlando Silva, das acusações de coordenarem e serem beneficiários de um esquema de desvio de recursos públicos na pasta.
O próprio ministro apareceu no programa da legenda para se defender. Ele voltou a negar as denúncias, que classificou como "uma tentativa atrapalhada de atingir não só a história do partido, mas a mim também".
"Vou até as últimas consequências para defender a minha honra e os 90 anos de história de um partido que nunca se envolveu em escândalo. Farei o que for preciso para que a verdade fale mais alto", afirmou ele durante o programa, que foi colocado pela sigla na Internet antes mesmo de sua transmissão na TV.
O policial militar João Dias Ferreira acusa o ministro de coordenar esquema em que organizações não-governamentais que firmam convênios com a pasta no âmbito do programa Segundo Tempo, que busca promover a prática esportiva entre crianças, jovens e adolescentes, pagariam até 20 por cento dos valores dos contratos para pessoas ligadas ao partido.
João Dias, um dos presos no ano passado em operação da polícia de Brasília que investigou desvio de recursos do programa, disse ter provas que comprovariam as acusações. Ele, no entanto, ainda não as apresentou.
No programa do PCdoB, Silva afirmou que "a importância que o Ministério do Esporte conquistou através do trabalho do PCdoB incomoda muita gente" e argumentou que as acusações "partiram de um sujeito procurado pela Justiça".
Embora a sigla tenha dado espaço para pré-candidatos na eleição do ano que vem --como Netinho de Paula, em São Paulo, e Manuela D'Ávila, em Porto Alegre-- a defesa contra as acusações foi o principal assunto nos 10 minutos de programa, inclusive abrindo a apresentação dos comunistas.
"Em 90 anos, o PCdoB nunca se envolveu em qualquer tipo de escândalo, porque nunca tolerou qualquer desvio de conduta", disse uma locutora que abriu o programa e que classificou as denúncias de "uma tentativa desesperada de colocar o PCdoB na vala comum da corrupção".
O presidente do partido, Renato Rabelo, que na quarta-feira admitiu que o Ministério do Esporte é cobiçado por outros partidos da base de sustentação ao governo da presidente Dilma Rousseff, prometeu que a sigla irá resistir.
"Já enfrentamos ditaduras, delatores e provocadores. Sempre resistimos. Não vai ser agora que vamos nos intimidar diante daqueles que querem manchar a nossa história", disse.
(Por Eduardo Simões)

 

 

Mercado prevê inflação acima do teto da meta em 2011

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado financeiro passou a prever o descumprimento da meta de inflação neste ano, após a redução dos juros e a alta do dólar, mostrou o relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.
O prognóstico para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2011 subiu de 6,46 por cento na semana anterior para 6,52 por cento.
A alta foi a sexta consecutiva. A projeção do ano que vem foi revista pela quarta vez seguida, de 5,50 para 5,52 por cento.
A meta de inflação do governo é de 4,5 por cento ao ano, com dois pontos percentuais de tolerância.
No final de agosto, o BC surpreendeu o mercado ao interromper o processo de alta dos juros com um corte de 0,5 ponto percentual na Selic, a 12 por cento.
Semanas depois, a piora na crise da dívida da Europa ajudou a empurrar o dólar a 1,95 real, com uma valorização de cerca de 20 por cento desde o início do mês. A moeda norte-americana diminuiu um pouco a alta e era cotada a 1,8385 real no fechamento de sexta-feira.
A meta de inflação não é descumprida desde 2003.
A estimativa para o IPCA nos próximos 12 meses subiu de 5,71 para 5,76 por cento.
O prognóstico para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 caiu pela oitava vez, passando de 3,52 por cento para 3,51 por cento na semana passada, enquanto o de 2012 se manteve estável a 3,70 por cento.
A estimativa para a Selic neste ano permaneceu em 11 por cento, e para o ano que vem continuou em 10,75 por cento.
Segundo o Focus, a previsão para a taxa de câmbio no final deste ano passou de 1,65 real por dólar para 1,68. A projeção no final de 2012 foi elevada de 1,65 a 1,68 real.
(Reportagem de Silvio Cascione e Luciana Lopez)

 

Dilma: Brasil não usará reservas para socorrer Grécia

NOVA YORK, 22 de setembro (Reuters) - O Brasil não está interessado em aplicar suas reservas internacionais em um fundo de estabilização para socorrer a Grécia, disse nesta quinta-feira a presidente Dilma Rousseff.
(Reportagem de Joshua Schneyer)

Tóquio fecha em baixa e bolsas da Europa operam em queda

Mercado reagiu mal às medidas anunciadas pelos EUA para conter crise.
Na Alemanha e na Itália, bolsas recuavam mais de 3% no começo do dia.



o G1, com agências internacionais
   As bolsas asiáticas fecharam o pregão desta quinta-feira (22) em queda, mesmo depois de o Fed (Banco Central dos Estados) ter anunciado medidas para evitar recessão, na véspera. A Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 2,07%. O índice Nikkei 225 perdeu 180,90 pontos, e encerrou o dia em 8.560,26 unidades.
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As principais bolsas europeias abriram o pregão, seguindo o mercado asiático, com quedas superiores a 4%. Perto das 7h30, em Frankfurt, a baixa de 3,48%. Milão registrava queda de 2,9%, também influenciado pela crise de confiança na economia italiana. Em Paris, o recuo era de 4,05%. Londres registrava queda de 4,04% e Madri recuava 3,90%.
A queda nos mercados mundiais é um reflexo das medidas anunciadas ontem pelo Fed. O Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), afirmou nesta quarta-feira (21), em comunicado, que pretende adquirir, até o final de 2012, US$ 400 bilhões em títulos da dívida do Tesouro de longo prazo, com vencimento entre seis e 30 anos. Ao mesmo tempo, a autoridade monetária pretende vender o mesmo valor em títulos de curto prazo (três anos ou menos).
"Esse programa deve pressionar para baixo as taxas de juros de longo prazo e tornar as condições financeiras mais 'cômodas'", disse o Fed em nota. "O comitê irá revisar regularmente o tamanho e a composição de seus ativos e está preparado para ajustá-los conforme for apropriado".

Câmara aprova criação da Comissão da Verdade

Projeto incluiu mudanças do DEM que limitam indicações.
Proposta será analisada pelo Senado antes de ir à sanção


Andréia Sadi e Iara Lemos Do G1
A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (21), a criação da Comissão da Verdade, que irá apurar violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988, período que inclui a ditatura militar. A proposta, com origem no Executivo, ainda precisa ser analisada pelo Senado Federal.
A versão final do texto aprovado incluiu mudanças sugeridas pelo DEM, que propôs limitações ao perfil dos integrantes da comissão, que será composta por sete membros indicados pela presidente Dilma Rousseff. Após reuniões entre lideranças, a base do governo aceitou incluir emendas apresentadas pelo DEM, PSDB e PSOL.
Deputados no plenário da Câmara durante a sessão deliberativa desta quarta (21)  (Foto: Beto Oliveira / Agência Câmara)
(Deputados no plenário da Câmara na sessão deliberativa desta quarta (21) (Foto: Beto Oliveira/Ag.Câmara)

Segundo o líder do DEM, ACM Neto (BA), as mudanças visam impedir indicações políticas. A emenda do DEM impede que participe da comissão "quem exerce cargo no Executivo e em partido, quem não tenha condições de atuar com imparcialidade e quem esteja no exercio de cargo em comissão ou função de confiança".
As mudanças foram apresentadas por volta das 22h pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). "O que eu recebi de orientação do governo é que há compromisso de que este será o texto defendido pelo governo, que vai para o Senado e para sanção presidencial", afirmou.
O líder do DEM, ACM Neto (BA), tambem comemorou a realização do acordo. "Traduzo aqui o sentimento de esperança da nossa parte, por isso colaboramos para que essa comissão tenha a missão de buscar os fatos históricos que sejam de conhecimento nacional que é um direito do Brasil e da cidadania. Sempre fomos a favor da comissão da Verdade", disse ACM Neto.
Após o anúncio do acordo, o relator Edinho Araújo (PMDB-SP) voltou à tribuna e anunciou a aceitação das emendas anunciadas pelo líder do governo. Uma emenda que foi apresentada pelo PSOL chegou a ser acatada pelo líder do governo foi rejeitada pelo relator.
A segunda emenda, do PSDB, acrescenta que "qualquer cidadão que demostre interesse em esclarecer situação terá prerrogativa de prestar informações para fins de esclarecimento da verdade".
O projeto de lei diz que a Comissão não terá poderes para punir agentes da ditadura. As investigações incluem a apuração de autoria de crimes como tortura, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres, perdoados com a Lei da Anistia, de 1979.
A comissão terá dois anos para produzir um relatório, com conclusões e recomendações. Durante as investigações, o grupo poderá requisitar informações a órgãos públicos, inclusive sigilosas, convocar testemunhas, realizar audiências públicas e solicitar perícias.
A comissão terá ainda de enviar aos órgãos públicos competentes informações que ajudem na localização e identificação de restos mortais de pessoas desaparecidas por perseguição política.
Discussão
A discussão da matéria na Câmara, iniciada no final da tarde, se arrastou pela falta de acordo sobre o formato final do grupo, que será indicado pela presidente Dilma Rousseff. Durante as conversas, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estiveram reunidos com os líderes em busca do acordo. O ex-deputado federal José Genoino (PT-SP), hoje assessor do Ministério da Defesa, também participou das discussões.

Durante a discussão final, já à noite, que durou cerca de 30 minutos, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) foi o primeiro parlamentar a se manifestar na defesa do projeto. Segundo ele, a Comissão da Verdade é necessária para que o Brasil esclareça sua história. "Queremos que o Brasil feche de verdade essas feridas e possa virar a página" , afirmou.
Contrário à proposta, o deputado Arolde de Oliveira (DEM-RJ) disse que, se for aprovada, a comissão pode trazer problemas para o país. "Estamos mexendo numa ferida que já está cicatrizada que poderá voltar a causar problemas sérios", disse.
O deputado Domingos Dutra (PT-MA) foi aplaudido na defesa da matéria. "Mataram, esquartejaram e não querem que a gente saiba o que aconteceu. Isso não pode!"
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), contrário à proposta, chegou a se exaltar durante o discurso com alguns deputados que falvam durante seu discurso. "Cala a boca que eu estou falando, cala a boca". Bolsonaro disse que os argumentos para a criação da comissão são "piadas".
"A Dilma vai ter o seu troco. Eu não tenho medo de vocês não. Não venham me ameaçar. [...] É uma piada.  Piada para morrer de rir. Fidel Castro financiou a luta armada. Essas verdades vêm a público e vocês não querem ver. Fizeram curso em Cuba, na Coreia na China de como matar, torturar", disse.
Ao final da votação, Maria do Rosário comemorou pelo Twitter. "Obrigada! O Brasil tem mais fé na democracia com a aprovação pela Camara da #comissãodaverdade! Estou aqui emocionada", escreveu no microblog.
Histórico
A criação da Comissão foi proposta no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro de 2009. O texto diz que a comissão busca trazer à tona a "verdade histórica" sobre o período militar e "promover a reconciliação nacional".

Desde que foi proposto, o texto foi alterado em vários pontos, principalmente para atender aos militares, que temiam uma revisão da Lei da Anistia. Sancionada em 1979, durante a redemocratização, a lei impede a responsabilização penal por crimes políticos perpetrados durante a ditadura militar (1964-1985). Os militares ainda exigiam que a comissão tratasse de organizações de esquerda que aderiram à luta armada.
Ainda durante as negociações, o período de análise foi ampliado, passou de 1964-1985 para 1946-1988. O projeto também aboliu a expressão "repressão política".
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